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ESPECIAL: A PRIMEIRA USINA DE ALGODÃO DE GUANAMBI- 1912

Cultura

Quinta-Feira, 26 de Julho de 2018


Em 1912, o engenheiro agrônomo, fazendeiro e político, Mário Teixeira, instalou na Vila de Beija-flor (hoje Guanambi), na margem esquerda da grande lagoa, atual Bairro Brindes, a primeira usina movida a força motriz da região, denominada “Empreza industrial Sertaneja”, a qual produzia não somente a pluma, mas também óleo e torta de algodão, além da fabricação de sabão com a mesma matéria-prima.



Houve dificuldades para o transporte do maquinário de instalação da usina. Foram necessárias 40 juntas de bois para transportar a grande caldeira do Porto de Malhada até a Vila de Beija-flor.



Sua instalação foi um fato extraordinário que motivou o homem sertanejo de Beija-flor a dedicar-se com maior intensidade ao plantio do algodão, que se espalhou por todo o baixio e mais tarde sustentou a economia de Guanambi por um bom período.



A usina foi também um fator primordial para acelerar a emancipação política da Vila de Beija-flor, que foi desmembrada de Palmas de Monte Alto pela Lei Estadual de 14 de agosto de 1919.



Em 1937, Dr. Mário Teixeira, grande incentivador do setor comercial de Beija-flor, vendeu a referida usina para seu irmão, Dr. Oscar SpínolaTeixeira, que depois de alguns anos também a vendeu ao Sr. Pedro Francisco de Moraes, o qual a manteve em funcionamento por muito tempo. Após a usina de algodão ser desativada, Pedro Morais, instalou na década de l960, no mesmo local, a primeira indústria de torrefação de café, "Café Brindes".


Foto 1:  O pioneiro Sr. Izauro Santos transportando algodão para o norte de Minas Gerais.


Foto 2:  Lagoa do Riacho do Belém tendo ao fundo as instalações da Usina Sertaneja)


Foto 3: Rótulo do Café Brindes fundado em Guanambi por Pedrinho Moraes.



Texto: O Popular com informações de Dário Cotrim,  Terezinha Teixeira e Odon Amaral. 


 





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