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MAIS DE 15 MIL MÉDICOS FORMADOS NO EXTERIOR NÃO CONSEGUE TRABALHAR NO BRASIL

Saúde

Sábado, 03 de Abril de 2021



Mais de 15 mil médicos formados no exterior que querem trabalhar no combate à pandemia da Covid-19 não conseguem atuar por ausência de previsão de quando será realizada a segunda fase do exame Revalida.



O exame é aplicado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC). Além do Inep, somente duas universidades do país fazem a regularização dos diplomas. Na Universidade Estadual do Maranhão, há 641 médicos aguardando chamada para a regularização. Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a fila era de 1.049 candidatos à espera de legalização.



O programa do Inep que habilita médicos formados no exterior para trabalhar no país teve a 1ª fase em 6 de dezembro, com 16.452 médicos inscritos, dos quais compareceram cerca de 15 mil. Foi o primeiro exame depois de três anos. O resultado da 1ª prova não foi divulgado. Só os candidatos podem acessar os resultados no site do Inep na internet.  Pelas previsões do próprio Inep, o exame deveria beneficiar ao menos 13 capitais, dentre elas Porto Alegre, Salvador e São Paulo, cidades com forte concentração de casos do coronavírus, além de Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Recife, Rio Branco e Rio. Mas o processo está paralisado.



O Inep, em resposta às entidades de Direitos Humanos,alega que a própria pandemia prejudica o andamento da regularização. Diz que não há verbas e que há também limitações impostas pela política de distanciamento social para evitar aglomerações. A Lei do Revalida determina que o exame seja realizado semestralmente. Diversas entidades pedem a realização da 2ª etapa do exame.



Bahia Notícias







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