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RÚSSIA E CHINA QUEREM UMA NOVA ORDEM MUNDIAL

Especial

Quinta-Feira, 03 de Fevereiro de 2022

Aliada da Rússia, a China tornou-se o mais novo componente da crise em torno de uma ameaça de invasão à Ucrânia. O governo do presidente chinês, Xi Jinping, instou Washington a levar a sério as demandas apresentadas pelo Kremlin para desescalar as tensões. Durante conversa telefônica com o secretário de Estado americano, Antony Blinken, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, defendeu que a segurança de um país não deve funcionar às custas da segurança de outro. Segundo Wang, a estabilidade regional não deveria ser garantida pelo fortalecimento ou pela expansão de blocos militares.



Em carta enviada ao governo de Joe Biden, a Rússia, de Vladimir Putin, pediu aos Estados Unidos que deixem de apoiar a inclusão da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O Kremlin também se opõe à expansão da aliança militar ocidental rumo ao Leste Europeu, sob a justificativa de que tal manobra colocaria tropas e armamentos no entorno da Rússia. O Ocidente acusa Putin de preparar uma invasão à Ucrânia, com a mobilização de 100 mil soldados próximo à fronteira. O Pentágono anunciou, ontem, que detectou um aumento de movimentos militares russos nas últimas horas.



Na ligação com Blinken, Wang também convidou "todas as partes" a abandonarem "completamente" a "mentalidade da Guerra Fria". Pequim advogou a formação de um mecanismo de segurança europeu sustentável, equilibrado e eficaz, por meio de negociações. "As preocupações legítimas de segurança devem ser levadas a sério e abordadas", ressaltou o chanceler de Xi.



Número três do Departamento de Estado norte-americano, Victoria Nuland disse que Washington apelou a Pequim "para que use a influência com Moscou para instar a diplomacia". "Se houver um conflito com a Ucrânia, tampouco será bom para a China", alertou. Biden telefonou, ontem, para o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e ressaltou o compromisso com a soberania e a integridade territorial do país. Os EUA convocaram, para segunda-feira, uma reunião pública do Conselho de Segurança da ONU para debater a crise.


FONTE: PORTAL SUL FLUMINENSE


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