O Cemitério Muncipal de Guanambi essa semana chegou em sua capacidade máxima. Por isso a prefeitura de Guanambi já providencia um novo cemitério para a cidade. O local e a estrutura do novo cemitério municipal da cidade já são estudados pela Prefeitura, que pretende concluir a desapropriação da área e iniciar os trâmites burocráticos para a obra ainda este ano. O novo cemitério deve ser construído na Av. Vereador Aurelino Andrade (Saída para Ceraíma). O Secretário de Infraestrutura Marco Antônio, disse em entrevista a um site da cidade que o projeto só não está mais adiantado porque a Prefeitura ainda está negociando os valores com o proprietário da área, já que o terreno não pertence ao município. A localização exata do terreno ainda é mantida em sigilo para evitar objeções, uma vez que a construção de cemitério ainda é encarada por superstição pela população. Este será o quarto cemitério da cidade.
HISTÓRIA DOS CEMITÉRIOS EM GUANAMBI
(1°) CEMITÉRIO DOS DIAS GUIMARÂES
Túmulo de Joaquim Dias Guimarães – Está construído na parte interna de uma residência na Rua 7 de Setembro, 151 (antiga Rua das 7 Portas), é o sepulcro de um dos fundadores do Arraial de Beija-Flor.
(2°) CEMITÉRIO VELHO DA VILA NOVA
Construído entre os anos de 1870 e 1872, situava-se à Rua Tiradentes. O último sepultamento foi registrado no ano de 1959. Desativado nos anos 80, no seu lugar foi construída a Igreja Sagrado Coração de Jesus. Neste cemitério foi sepultada a Senhora Ana Cecília que era esposa do Prefeito José Ferreira Costa e também o irmão do educador Anísio Teixeira, Dr. Mário Teixeira, entre outros.
(3°) CEMITÉRIO MUNICIPAL BOM JESUS
O Cemitério Municipal Senhor Bom Jesus foi inaugurado no dia 19 de novembro de 1.939, pelo prefeito José Ferreira Costa. A obra foi concluída em um ano e a cerimônia de inauguração ocorreu na sede da prefeitura municipal com a presença do prefeito, do Juiz de direito da comarca na época, Dr. Eduardo Martins Daltro de Castro, do Promotor Público, Dr. José Manoel Viana de Castro, do delegado de Polícia, Pedro Francisco de Moraes, e de outras autoridades federais, municipais e estaduais.
Este cemitério inicialmente fazia parte da Fazenda "Lagoa do Café", que Manoel Antônio Cotrim comprou de Juvêncio Ribeiro e Silva (Juvêncio Coxo). Posteriormente, em negociação com a família Moraes, Manoel Antônio Cotrim passou o Cemitério e a Igrejinha do Bom Jesus, para o Coronel Pedro Francisco de Moraes.
O POPULAR- Com Informações do escritor Dário Teixeira Cotrim
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