Hoje, 14 de agosto, a cidade de Guanambi completa 98 anos. Mas, uma coisa poucos sabem: De 1920, ano de sua instalação, até 1952, Guanambi não possuia nenhum bairro, era só o centro. Mas, a partir de 1958, o então prefeito José Humberto Nunes começou a doar terrenos a pequenos agricultores de terra e assim começou a surgir o VILA NOVA, o primeiro bairro de Guanambi. Nessa matéria especial do O POPULAR, conheça melhor essa história desse bairro que já tem 60 anos.
Lembranças históricas do Bairro Vila Nova:
O Vila Nova foi o primeiro bairro a surgir em Guanambi por volta do ano de 1952. A denominação de Vila Nova foi dada por causa do rápido agrupamento de casas ali construídas, formando uma espécie de vila. Mais tarde, entre os anos de 1956 e 1959, a expansão do bairro foi influenciada pelo então prefeito Dr. José Humberto Nunes, que distribuiu lotes para pessoas da zona rural e de cidades vizinhas, que em busca de melhores condições de vida para seus filhos, mudaram-se para Guanambi, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento do bairro.
Fazenda Casa Nova
O Bairro Vila Nova surgiu em terras da Fazenda Nova, resultante do desmembramento de uma das grandes fazendas de Palmas de Monte Alto, compreendendo todo o Bairro Vila Nova, Lagoinha, Taboinha, Lajedão, Monte Pascoal, parte do Centro e Aeroporto Velho. Este desmembramento foi comprado pelo Sr. Francisco Couto, e vendido em agosto de 1917 ao Sr. José Ladeia Lobo (Dodô Lobo), que derrubou a antiga casa sede da fazenda, construindo uma nova sede, fato que deu origem ao nome da fazenda: Casa Nova, ainda hoje existente nos limites do bairro.
Em sua extensão a fazenda possuía importantes mananciais, como a Lagoinha e o Lajedão, que serviram à comunidade por longos
Cemitério velho – Construído entre os anos de 1870 e 1872, situava-se à Rua Tiradentes. O último sepultamento foi registrado no ano de 1959. Desativado nos anos 80, no seu lugar foi construída uma igreja.
Usina de beneficiamento de arroz- Construída por volta de 1955 por Milton Teixeira Domingues e logo depois vendida ao Sr. Jesuíno, que instalou a máquina de beneficiamento de arroz. Hoje está desativada, mas a construção ainda existe à Rua Castro Alves.
Máquina de beneficiamento de algodão – Instalada por José Antônio Gomes (Zezim Graia) em torno de 1953, onde hoje se localizam as residências de Ivana Bastos e Gilmar Andrade, na Rua Castro Alves. Funcionava a base de caldeiras e trouxe progresso para a cidade.
Feira do Tamarindo – Era um comércio informal que acontecia debaixo de um tamarineiro ainda hoje existente na Praça Joaquim Domingues de Souza. Chegou a ser considerada a segunda feira de Guanambi.
Fonte: Associação de moradores do Bairro