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"EXÉRCITO SE APRESENTA COMO UMA SOLUÇÃO PARA OBRAS DA FIOL", DIZ IVANA BASTOS

Especial

Domingo, 13 de Setembro de 2020





"Uma transformação econômica está prestes a acontecer na Bahia", afirmou a presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), deputada Ivana Bastos após o presidente Jair Bolsonaro formalizar, nesta sexta-feira (11), a parceria com o Exército Brasileiro para a construção de um trecho de 18.3 km da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), na Bahia.



O ato foi selado com a assinatura de um Termo de Execução dos Serviços (TED), no município de São Desidério (BA). A concessão do empreendimento está sendo viabilizada pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, empresa pública ligada ao Ministério da Infraestrutura. O 4º Batalhão de Engenharia de Construção, de Barreiras/BA, e o 2º Batalhão Ferroviário, de Araguari/MG, serão responsáveis pela conclusão do lote.



O governo Federal colocou sob responsabilidade do Exército as obras do Lote 6, próximo ao município de  Correntina. Esse trecho é o pedaço mais atrasado da obra. O Exército vai ter que iniciar praticamente todos os serviços desde a fase de terraplanagem, já que o consórcio que começou a obra pediu recuperação judicial. O Investimento inicial será de aproximadamente R$115 milhões e a previsão é de que a obra seja concluída em dois anos



"Quando fui presidente da Comissão Especial da Fiol e Porto Sul na Assembleia Legislativa da Bahia fiz diversas audiências públicas e reuniões com a Valec, Ibama, TCU, para sanar os entraves das obras. Vejo nessa atitude de deixar o Exército como empreiteira do governo uma resposta acertada para que as obras tenham início, meio e fim", afirmou a presidente.



A expectativa, segundo a presidente, é de que com as operações em pequena escala da Bamin, no município de Caetité, para a produção e comercialização de minério de ferro, bem como a assinatura da ordem de serviço para a execução da primeira fase das obras do Porto Sul, em Ilhéus, o governo acelere a conclusão das obras. "Todo o ciclo está se fechando. Já temos a Bamin produzindo e comercializando minério, logo teremos as obras do Porto Sul acontecendo e a concretização da Fiol. Então vamos ter uma redenção econômica no estado", finalizou Ivana Bastos.




Ass. Comunicação


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