De acordo com o presidente do Sindicom-DF, Paulo Tavares, a situação é “gravíssima”. “Pode, realmente, faltar produto”, afirmou em entrevista nesta sexta-feira (15/10). Ele destacou que, ontem, a Associação das Distribuidoras de Combustíveis (Brasilcom) emitiu uma nota alertando para o risco após a estatal informar às revendas de combustível a redução de até 50% no volume solicitado para a compra. “A defasagem de preços da Petrobras, apesar do último aumento de 0,21 centavos (na gasolina), está em 0,57 centavos no diesel e de 0,41 centavos, hoje, em comparação com o mercado internacional. Nesse sentido, poderá haver realmente falta de produto, pois está muito mais caro importar combustível”, explicou Tavares.
“A Petrobras tem autossuficiência em petróleo, mas não consegue refinar o suficiente para o consumo interno do país, portanto, as distribuidoras, hoje, tentam comprar da Petrobras, porque está mais barato do que importar e, como ela não tem produto para oferecer está reduzindo as cotas de vendas futuras para não ficar sem produto às distribuidoras.