O senador Jaques Wagner (PT) indicou a aliados e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que não deseja ser candidato ao Governo da Bahia nas eleições de outubro deste ano.
Com o recuo, aliados tentam construir uma nova alternativa para concorrer ao governo e liderar grupo político que comanda o estado há 15 anos. A sucessão na Bahia promete uma disputa acirrada entre o grupo governista e o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), pré-candidato da oposição.
O favorito para assumir a candidatura ao Governo da Bahia é o senador Otto Alencar (PSD), ex-adversário que se tornou aliado do PT em 2010 e é visto dentro do grupo como um nome confiável.
A escolha, contudo, enfrenta resistências do comando nacional do PSD, que prefere ver Otto concorrendo à reeleição.
A disputa para o Senado é considerada mais tranquila frente à falta de um nome de maior musculatura para o cargo no campo da oposição.
Diante do impasse, surgiu na mesa de negociações uma terceira alternativa: a escolha de um novo nome do PT para concorrer ao governo no lugar de Jaques Wagner e a manutenção de Otto como candidato ao Senado.