Em entrevista à jornalista Neide Lú, do Programa Fala Você da Rádio 106 FM, o Secretário de Planejamento da Prefeitura de Guanambi, Jairo Magalhães, afirmou que o maior problema atualmente para que se resolva a questão do lixão é a construção de um aterro sanitário, mas que fica muito caro. Mesmo os aterros sanitários, se não forem bem geridos, acabam também se transformando em lixão.
Conforme Jairo Magalhães, atualmente, há uma tecnologia nova, que é a gasificação: “Então, passa a ser uma atividade, hoje, econômica e de rendimento. E quando entra no interesse privado, as coisas andam muito mais. O primeiro passo que o município precisa tomar, hoje, é a questão do plano de recuperação de área degradavel”, disse.
Jairo Magalhães disse que a ideia é trazer para Guanambi o projeto da usina que transforma o lixo em energia elétrica, que fica em torno de R$ 800 mil a R$ 900 mil, pois, não é somente para tratar o lixão, mas também o entorno dele, que equivale mais de 1.000 metros.
O Secretário afirmou que no mês de agosto, irá realizar um evento para debater junto com a sociedade sobre o lixão, com a presença de um especialista sobre o tema.
Segundo o secretário, atualmente, o município está trabalhando com três vertentes. A primeira é o PPP, que é trabalhada juntamente com os outros municípios vizinhos, como o de iluminação pública. A segunda, é em relação a construção de um aterro privado, o qual a prefeitura irá pagar para estar depositando o lixo. A terceira, consiste em pegar o lixo, fazer a incineração, transformar em carvão e depois transformar em energia e combustível.
Para Jairo Magalhães, a alternativa mais viável para a resolver o problema do lixão é a referente à transformação do lixo em carvão e em combustível, porque ela se sustenta. Por outro lado, ele disse que o comitê decidirá qual a melhor alternativa a se executar para acabar com o problema do lixão. Bem como, irão ouvir um especialista e a SEDUR, para que se possa indicar e orientar da melhor forma possível.
fonte: site Fala Você- Neide Lú