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BAHIA TEM A GASOLINA MAIS CARA DO BRASIL

Nacional

Quarta-Feira, 22 de Junho de 2022


A Bahia, que em abril ocupava o 11° lugar entre os estados com o maior preço médio da gasolina, custando R$7,49 o litro, saltou para a primeira posição neste mês de junho, com gasolina custando em média R$8,01 – aumento de 6,94%.





No período do levantamento da ANP, Serrinha, no Centro-Leste, é a cidade com o menor preço do litro da gasolina, R$6,99. Entre os postos pesquisados pela Agência, em Salvador foi encontrado o segundo menor valor da gasolina no Estado, R$7,05.





Levando em consideração o preço médio da gasolina, Serrinha tem o menor, R$7,51; enquanto Caetité tem a maior média, R$8,40. Para abastecer o tanque de um carro compacto com cerca de 50 litros, o consumidor poderia gastar por volta de R$420 em Caetité, e teria uma economia de R$44,50 abastecendo em Serrinha. O problema é que as cidades ficam distantes 587 quilômetros uma da outra.





Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia têm o maior preço médio da gasolina do Estado, aponta dados da ANP — Foto: ANP

Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia têm o maior preço médio da gasolina do Estado, aponta dados da ANP — Foto: ANP





 



Preço do diesel não para de subir






O levantamento de preços dos combustíveis feito pela ANP foi realizado antes do último reajuste do diesel no Estado, anunciado pela Acelen na última sexta-feira (17), mesmo assim os dados apontam a Bahia com o segundo maior preço médio do combustível, R$7,53, atrás apenas do Acre, com preço médio do diesel em R$7,98.





Das 10 cidades com o maior preço do diesel no País, oito são baianas. O maior preço de diesel encontrado pelo levantamento da ANP foi em Valença, Sul da Bahia, custando R$8,63 o litro. Logo depois vem Guanambi, na região Sudoeste do Estado, com diesel a R$8,49.





Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia têm o maior preço médio da gasolina do Estado, aponta dados da ANP — Foto: ANP






Procurada para comentar os dados da ANP, a Acelen, empresa que opera a Refinaria Mataripe, informou que os preços dos produtos produzidos seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete.







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