Por Mateus Soares- Tribuna da Bahia
Vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto voltou a criticar a gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT) após a divulgação do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025. Em vídeo publicado nesta sexta-feira (25) nas redes sociais, o ex-prefeito de Salvador afirmou que o atual governador baiano não tem condições de garantir segurança à população baiana.
O levantamento aponta que a Bahia registrou 6.036 homicídios em 2024, ocupando novamente o primeiro lugar no ranking nacional. Ainda segundo o levantamento, nove municípios do estado estão entre os 20 com maiores taxas de mortes violentas por 100 mil habitantes: Jequié (2º), Juazeiro (3º), Camaçari (4º), Simões Filho (7º), Feira de Santana (10º), Porto Seguro (14º), Santo Antônio de Jesus (17º), Ilhéus (19º) e Salvador (20º). “Governador Jerônimo Rodrigues, deixa eu te fazer uma pergunta: o senhor acha normal a gente ligar a televisão e pela milésima vez ter que assistir que a Bahia está em primeiro lugar em violência no Brasil? Pois é, hoje saíram os dados do Anuário da Segurança Pública e, infelizmente, a Bahia, mais uma vez, é líder em número de homicídios em nosso país”, disse.
O ex-prefeito afirmou que os números refletem uma realidade recorrente e criticou a ausência de posicionamento do governador do PT diante da situação. “A Bahia tem cinco das dez cidades mais violentas de todo o nosso país, e definitivamente, governador, não é coincidência a Bahia ser governada há quase 20 anos pelo seu partido e agora governada por você”, afirmou. Ele também destacou que a violência afeta, sobretudo, os mais pobres: “Nós temos acompanhado todos os dias a dor e o sofrimento das pessoas em nosso estado, sobretudo dos mais pobres, das pessoas que vivem nas periferias, das pessoas que vivem no interior”.
Para Neto, o atual governador não está preparado para lidar com a crise: “Enquanto isso, o governador repete a mesma atitude, fecha os olhos, finge que nada está acontecendo, que está tudo bem. Governador Jerônimo Rodrigues, eu não aguento mais, como cidadão, ver a Bahia ocupar as páginas policiais do nosso país”.