Por Alice Pimenta, do Estado de Minas
Uma pesquisa do instituto Paraná Pesquisas, divulgada nessa terça-feira (11/11) traçou um panorama inicial para a eleição presidencial de 2026. O levantamento aponta que o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lidera no primeiro turno, mas se encontra em situação de empate técnico no segundo turno contra os principais nomes da oposição, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A pesquisa testou diferentes configurações. Em um cenário com Michelle Bolsonaro, Lula lidera com 36% das intenções de voto, seguido pela ex-primeira-dama, com 26%. Ciro Gomes (PSDB) apareceu em seguida com 9,1%.
Em outra simulação, que colocava Tarcísio de Freitas como o principal nome da oposição, Lula tinha 36%, enquanto o governador de São Paulo registrava 23,2%.
Veja os cenários de primeiro turno testados pela pesquisa:
Cenário 1
Lula (PT): 35,6%
Jair Bolsonaro (PL): 32,1%*
Ciro Gomes (PSDB): 8,2%
Ratinho Júnior (PSD): 6,9%
Ronaldo Caiado (União): 3,2%
Romeu Zema (Novo): 2,7%
Nenhum/Branco/ Nulo: 6,6%
Não sabe/ Não opinou: 4,7%
*Inelegível até 2030
Cenário 2
Lula (PT): 36,3%
Flávio Bolsonaro (PL): 19,7%
Ratinho Júnior (PSD): 10,5%
Ciro Gomes (PSDB): 9,9%
Ronaldo Caiado (União): 5,2%
Romeu Zema (Novo): 4,8%
Nenhum/Branco/Nulo: 8%
Não sabe/Não opinou: 5,6%
Cenário 3
Lula (PT): 36%
Michelle Bolsonaro (PL): 26%
Ciro Gomes (PSDB): 9,1%
Ratinho Júnior (PSD): 8,4%
Ronaldo Caiado (União) 4,9%
Romeu Zema (Novo): 3,9%
Nenhum/Branco/ Nulo: 6,8%
Não sabe/Não opinou: 4,9%
Cenário 4
Lula (PT): 36%
Tarcísio de Freitas (Republicanos): 23,2%
Ciro Gomes (PSDB): 9,7%
Ratinho Júnior (PSD): 9%
Ronaldo Caiado (União): 4,5%
Romeu Zema (Novo): 3,3%
Nenhum/Branco/ Nulo: 8,4%
Não sabe/Não opinou: 5,9%
Empate técnico no segundo turno
A disputa se torna mais acirrada nas simulações de segundo turno. Contra Michelle Bolsonaro, Lula marca 44,1% contra 42,7% da ex-primeira-dama. Já no confronto com Tarcísio de Freitas, o placar é de 43% para Lula e 41,8% para o governador.
Em ambos os casos, a diferença está dentro da margem de erro da pesquisa, configurando um empate técnico e sinalizando um eleitorado dividido.