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PAGAMENTO PELA PALMA DA MÃO GANHA FORÇA NO BRASIL

A palma da mão pode ser o próximo “cartão” dos brasileiros, através da biometria. Nos últimos meses, duas iniciativas diferentes, mas com o mesmo objetivo, chamaram atenção do mercado: o pagamento da Tecban em parceria com a Elo e a solução baseada em leitura de veias e fluxo sanguíneo. Ambas mostram que o Brasil pode estar entrando em uma nova […]

A palma da mão pode ser o próximo “cartão” dos brasileiros, através da biometria.

Nos últimos meses, duas iniciativas diferentes, mas com o mesmo objetivo, chamaram atenção do mercado: o pagamento da Tecban em parceria com a Elo e a solução baseada em leitura de veias e fluxo sanguíneo.

Ambas mostram que o Brasil pode estar entrando em uma nova fase: pagamentos totalmente sem objetos, sem cartão, sem senha e até sem celular.

Mas afinal, o que diferencia cada tecnologia? Por que esse tema está explodindo agora? E o que isso muda no seu dia a dia? É isso que o Plusdin explica agora.

Duas iniciativas diferentes, mas com o mesmo destino: acabar com fraudes e facilitar a vida

Tecban + Elo: pagamento por palma para débito, crédito e Pix

A primeira iniciativa é da Tecban, dona do Banco24Horas, com a Elo.

O objetivo é simples: permitir que o consumidor pague qualquer compra usando apenas a palma da mão, sem cartão, sem celular e até sem smartwatch.

Entre os destaques

  • funciona no débito, crédito e Pix;
  • usa um terminal multibiométrico próprio;
  • exige cadastro e validação com o banco;
  • foi testada em pilotos recentes e deve chegar em breve ao varejo.

A proposta é tornar o pagamento presencial tão natural quanto “estender a mão”.

Palma ID e sistemas de leitura por veias e fluxo sanguíneo

A segunda iniciativa segue outro caminho tecnológico: em vez de ler a geometria externa da mão, o sistema faz uma leitura interna, usando luz infravermelha para detectar:

  • veias,
  • fluxo sanguíneo,
  • padrões de circulação,
  • pressão arterial.

Esse tipo de biometria é considerado um dos mais seguros do mundo, porque:

  • não pode ser falsificado com fotos,
  • não funciona em moldes,
  • não depende da aparência externa da mão,
  • é único para cada pessoa, como uma “senha viva”.

Essa tecnologia está sendo testada em:

  • bancos,
  • escolas,
  • hospitais (acesso a prontuário),
  • segurança pública,
  • transporte (catracas de ônibus e metrô).

Ou seja: ela vai muito além de pagamentos.

Por que a biometria palmar está crescendo agora?

A resposta está na combinação de três fatores:

O Brasil vive uma explosão de fraudes

Instituições financeiras vêm sofrendo com golpes cada vez mais sofisticados, especialmente envolvendo celulares.

A palma da mão resolve dois pontos:

O Pix acelerou a demanda por autenticação mais forte

Pagamentos instantâneos são práticos, mas também exigem mais camadas de segurança.
A palma vira um fator de autenticação presencial extremamente robusto.

Avanços tecnológicos tornaram sensores mais baratos

Dispositivos antes restritos a hospitais agora podem ser usados em lojas, catracas e totens de atendimento.

O que muda para o consumidor?

Se a biometria por palma realmente avançar, o brasileiro ganha três grandes benefícios:

Pagamento sem objetos

  • Esqueceu o celular?
  • Cartão ficou em casa?
  • Bateria acabou?

Você só precisa abrir a mão.

Compra mais rápida que cartão por aproximação

Os testes mostraram tempo até menor que o contactless tradicional.

Segurança muito maior

A leitura interna impede falsificação e evita uso indevido em caso de roubo ou coação.

E os riscos? O que você precisa saber antes de aderir

Mesmo sendo uma tecnologia avançada, o usuário deve ficar atento a alguns pontos:

Biometria não é resetável. Senha você troca. Biometria, não.

Por isso, é essencial que:

  • o armazenamento seja criptografado,
  • o sistema não permita reconstrução da imagem da palma,
  • o consumidor possa revogar o consentimento.

Use apenas canais oficiais

Cadastros devem ser feitos diretamente:

  • no banco,
  • em equipamentos certificados,
  • em estabelecimentos confiáveis.

Continue acompanhando seus gastos

Mesmo com camadas extras de segurança, monitorar sua movimentação ajuda a detectar qualquer operação indevida.

Quando a palma da mão vai substituir o cartão no Brasil?

Ainda não existe uma data definida, mas o cenário é claro:

  • a Tecban deve levar o sistema para varejistas nos próximos meses;
  • instituições financeiras já testam a leitura interna em grande escala;
  • saúde, transporte e portarias devem ser os primeiros setores a adotar;
  • bancos públicos e privados avaliam integração.

Se tudo avançar como planejado, a palma pode ser tão comum quanto o Pix em poucos anos, principalmente em ambientes presenciais.

A corrida pela biometria da palma da mão no Brasil não é coincidência: é um movimento coordenado para reduzir fraudes, aumentar a segurança e simplificar a vida do usuário.

Tecban e Elo avançam com uma solução para pagamentos. Empresas de tecnologia testam versões ainda mais sofisticadas, baseadas em fluxo sanguíneo.

E o mercado, como um todo, se prepara para uma mudança que pode transformar a experiência presencial.

Se hoje pagar por aproximação já parece natural, amanhã o gesto de abrir a mão pode se tornar o novo padrão dos pagamentos no Brasil.

Por: Pamela Gaudio em 19/11/2025- Site: Plusdin.

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