(POR RODRIGO HUSSAR)
A educação brasileira entra em 2026 diante de um cenário que mistura avanços, desafios históricos e a necessidade urgente de inclusão. Do sertão às grandes capitais, o acesso ao ensino de qualidade continua sendo um dos principais caminhos para reduzir desigualdades sociais e fortalecer o futuro do país.
O sertão e a resistência pela educação, realidade no país
No sertão brasileiro, professores e estudantes enfrentam dificuldades que vão além da sala de aula. A distância entre escolas, a falta de infraestrutura, o acesso limitado à internet e a evasão escolar ainda são obstáculos reais. Mesmo assim, a educação segue como símbolo de resistência e transformação.
Projetos comunitários, escolas rurais adaptadas à realidade local e o uso gradual da tecnologia vêm ampliando oportunidades. A valorização da cultura regional e do saber popular também ganha espaço, fortalecendo a identidade dos alunos e aproximando o ensino da realidade sertaneja.
Em 2026, a tecnologia ocupa papel central no processo educacional. Plataformas digitais, ensino híbrido e inteligência artificial começam a fazer parte do cotidiano escolar. No entanto, o acesso a essas ferramentas ainda é desigual, especialmente em regiões mais afastadas dos centros urbanos.
No sertão, iniciativas de conectividade e formação digital de professores são fundamentais para garantir que a inovação chegue a todos, evitando que a exclusão digital amplie as desigualdades educacionais.
Desafios diferentes, mesma urgência
Nas grandes cidades, o desafio não é apenas o acesso, mas a qualidade do ensino. Superlotação, falta de profissionais, violência no entorno escolar e problemas emocionais dos alunos impactam diretamente o aprendizado.
A educação socioemocional, o combate à evasão e a valorização dos educadores aparecem como prioridades para 2026, tanto nas redes públicas quanto privadas.
Em todo o país, a valorização dos profissionais da educação segue como ponto central. Formação continuada, melhores condições de trabalho e reconhecimento social são essenciais para garantir um ensino mais humano, eficiente e transformador.
Em pesquisas e estudos, o sertão brasileiro exige forças máxima dos educadores, vivemos promessas, escolarização, sempre foi a intenção do sistema. O educar é aplicado por
gestores que enxergam a realidade, em coragem vivem o seu maior desafio, continuar nessa atmosfera educacional sem apoio total dos demagogos.
Rodrigo Hussar é jornalista, pesquisador em filosofia estoica e vem acompanhando o sertão nordestino, sua cultura.