Nos últimos dois anos, a Bahia perdeu 75 agências bancárias, com apenas seis novas aberturas, resultando em 69 unidades a menos no estado. O fechamento, que atinge principalmente cidades do interior, tem causado demissões, sobrecarga de funcionários e dificuldades para idosos e pessoas sem acesso à tecnologia.
Em nível nacional, 856 agências foram encerradas em 2024, reflexo da digitalização crescente do setor. Casos como o fechamento da única agência do Itaú em Cruz das Almas, que afetará cerca de 20 mil correntistas, exemplificam o impacto social da medida.
Entre 2023 e 2025, a Bahia perdeu 425 postos de trabalho bancário, e sindicatos alertam para o aumento do adoecimento psicológico entre os empregados e a exclusão financeira de comunidades inteiras.
O Sindicato dos Bancários da Bahia propõe alternativas como agências móveis, parcerias com prefeituras e capacitação de correspondentes bancários, buscando equilibrar a modernização digital com o atendimento humano. Já a Febraban reconhece o desafio de garantir inclusão financeira em meio à digitalização crescente.