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GOVERNADOR TARCÍSIO DE FREITAS DIZ QUE TARIFAS DE 50% PODE “ARRUINAR” SÃO PAULO

Por Geovani Bucci  O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou ontem que o Brasil precisa “deixar de lado as questões ideológicas, o revanchismo e as narrativas” para negociar com os Estados Unidos e evitar os impactos do tarifaço de 50% anunciado pelo presidente Donald Trump.  “Temos que estabelecer o bom senso, sentar […]

Por Geovani Bucci 

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou ontem que o Brasil precisa “deixar de lado as questões ideológicas, o revanchismo e as narrativas” para negociar com os Estados Unidos e evitar os impactos do tarifaço de 50% anunciado pelo presidente Donald Trump. 

“Temos que estabelecer o bom senso, sentar à mesa e negociar. É hora de ter visão de Estado e afastar a questão política”, disse o governador durante evento de entrega do primeiro trem da Linha 6-Laranja do Metrô, em Guarulhos (SP).

Segundo ele, a diplomacia brasileira deve prezar pelo diálogo e estabelecer uma “mesa de negociação” até agosto, quando o prazo para reverter a medida norte-americana se encerra. “Os EUA sempre foram aliados históricos e são o maior investidor estrangeiro direto no Brasil. Temos muito a perder. Há produtos brasileiros fundamentais para empresas americanas que não têm substituto”, disse.

Tarcísio avaliou que o impacto da taxação sobre produtos brasileiros será “negativo” para a economia paulista. “São Paulo é um grande exportador de produtos industriais e tem nos Estados Unidos seu principal destino. Isso afeta diretamente empresas como a Embraer, por exemplo”, afirmou.

O governador também criticou o distanciamento diplomático entre Brasil e Estados Unidos durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele afirmou que, entre os países do G20, o Brasil é atualmente o mais afastado da Casa Branca, e defendeu a retomada do diálogo entre as duas nações. Segundo Tarcísio, governos passam, mas a relação bilateral entre Brasil e EUA deve ser preservada.

Fonte: Agência estado

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