Fala-se muito em divórcio, porque reflete-se pouco sobre casamento. Para muitos, casamento é um contrato de risco. Pessoas entram para o casamento, mas deixam a porta dos fundos aberta. Qualquer decepção, desistem do relacionamento. Adotam o existencialismo de Vinicius de Moraes: "O amor é eterno enquanto dura". Assim, casam-se até o primeiro problema. Fazem juras de amor até à primeira crise. Casamento não é uma experiência descartável; casamento é uma aliança para a vida toda. O casamento enquanto instituição divina é indissolúvel. O Novo Testamento só nos oferece duas cláusulas exceptivas que justificam o divórcio: infidelidade conjugal (Mt 19.9) e abandono (1Co 7.15). Se investirmos mais no casamento, teremos menos divórcios, pois casamento não é um contrato de risco, mas uma aliança para toda a vida!