Por Humberto Martins- Tribuna da Bahia
Pesquisa nacional de opinião pública realizada pelo Instituto Paraná sobre as eleições presidenciais de 2022 indica que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) venceria todos os virtuais concorrentes.
Num cenário incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro teria 31% dos votos, contra 17,3% do petista. O ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, teria 12,1% e o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, ficaria com 9,2%. Em quarto lugar, aparece o governador de São Paulo, João Doria, com 5,3%. Neste cenário, não foi incluído como candidato o apresentador da TV Globo, Luciano Huck.
Na disputa sem Lula e com Huck, Bolsonaro receberia 30,5% da preferência do eleitorado, contra 12% de Moro, 10,6% de Ciro, 9,5% do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, 8,1% de Huck e 5,4% de Doria.
Em uma terceira situação, excluindo Sergio Moro e Lula da disputa, e incluindo o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, Bolsonaro alcançaria 33,7% dos votos. Em seguida, viriam Ciro, com 12,1%, Haddad, com 11,7%, Huck com 9,4% e Doria com 6,7%. Mandetta aparece em sexto, com 3,8% dos votos dos eleitores.
Segundo Turno
De acordo com o Paraná Pesquisas, em uma eventual disputa eleitoral no segundo turno, o presidente Jair Bolsonaro também bateria todos os concorrentes. Se disputasse com Lula, Bolsonaro teria 42,4% dos votos, contra 35,7%.
Contra Sergio Moro, Bolsonaro receberia 39,1% dos votos, enquanto o ex-juiz da Lava-Jato teria 37,6%. Se chegasse ao segundo turno contra Ciro Gomes, o atual presidente seria votado por 43,7% dos eleitores, enquanto o ex-ministro da Fazenda seria escolhido por 34,3% do eleitorado. Contra João Doria, Bolsonaro venceria por 44,9% a 29,4%.
Bolsonaro bateria Luciano Huck com 42,7% dos votos, contra 33,2% do apresentador.
O Instituto Paraná Pesquisas entrevistou 2002 eleitores com 16 anos ou mais em 204 municípios dos 27 estados da federação entre 22 e 26 de janeiro de 2021. Segundo a entidade, o grau de confiança da pesquisa é de 95,0%, com margem de erro de, aproximadamente, 2,0%. A pesquisa foi registrada no Conselho Regional de Estatística da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª Região sob o nº 3122/20.
Fonte: Estado de Minas